sexta-feira, 27 de abril de 2007

O modo texto

O pessoal que entra no mundo linux logo descobre que as coisas mais animais que dá pra se fazer é através da linha de comando. Porém para a maioria das atividades rotineiras, acaba-se usando ferramentas gráficas para isso.

Usar o OpenOffice.org, navegar com o Firefox, usar o K3B para gravar um CD,.... tarefas comuns, rotineiras e que têm uma solução de interface gráfica, que praticamente dispensa prática ou muitos conhecimentos.

Nos ultimos dias também andei experimentando soluções em modo texto para tarefas comuns. Descobri que o shell por si só é muito mais poderoso do que imaginava. Também experimentei os editores nano e VI Improved (VIM), que são demais.

Têm recusos incomuns à primeira vista, e podem até parecer complicados de se usar, mas depois de mais ou menos uma hora trabalhando com eles já se nota a diferença na velocidade com que se pode realizar as tarefas comuns. E ainda por cima pode-se customizar funcionalidades e recursos de forma a tornar o trabalho mais ágil.

Navegadores de modo texto também são um barato. Experimentei dois: o lynx e o w3m. O Lynx é um clássico, muito bom e com vários recursos. Mas o w3m me surpreendeu. Ele tem suporte a navegação em abas, suporte a várias codificações diferentes, gerenciamento de cookies, recursos de segurança, gerenciador de downloads, 'favoritos' e histórico. Em outras palavras: completo.

Outras coisas que quero experimentar no modo texto são: gravar CD direto pela linha de comando (dizem que é absurdamente mais rápido, e eu não duvido, basta ver a diferença entre o Nero e o K3B); usar o talk para mensagens instantâneas; e o ffmpeg para converter arquivos, como .avi para .mpg.

Talvez esse mundo só fique proibido dos designers, que dependem do GIMP, Inkscape, Blender e Cia, para trabalhar. Mesmo assim, quem sabe realmente usar estes programas afirma que eles são as ferramentas de produção mais eficazes do mercado.

Té+
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