terça-feira, 23 de março de 2010

HTML 5 e CSS 3

Já faz algum tempo (desde 2007 pelo que eu vejo), alguns blogs e portais de desenvolvimento vem falando sobre as novas versões das linguagens mais comuns para marcação e estilo usadas para web.

Com o boom da web 2.0 e com os buscadores valorizando mais o conteúdo, visando uma web mais útil, rica e interativa, a tendência de que as linguagens evoluissem para acompanhar os rumos e necessidades, tanto de desenvolvedores, quanto dos seus clientes.

Mas o que é e quais são as novidades? Não, não vou fazer um tutorial de 3 minutos falando sobre as novas tags e seletores por dois motivos: existem diversos tutoriais disponíveis, para todos os gostos, e porque ontem me deparei com uma seção sobre isso no W3C que me deixou um tanto quanto curioso.

O HTML5, além de incluir novas tags, propriedades e valores chave, trabalha um novo conceito, uma nova abordagem, em termos de design de conteúdo e de composição. Antes, no HTML 4, haviam elementos de bloco e elementos inline à nossa disposição, que poderiam ser arranjados afim de construir a navegação e o layout. Agora, não existe mais essa diferença (na verdade ainda existe), mas o enfoque é mais semântico. O HTML 5 trabalha em suas especificações com o conceito de modelo de conteúdo, ao invés do conceito de elementos de bloco e de linha.

O ponto negativo do HTML5, apesar da especificação bem mais madura que anos atrás, ainda é a falta de suporte nos navegadores.

Já o CSS3, é melhor suportado pelos navegadores atualmente. Ele não traz grandes novidades em termos semânticos ou de abordagem para implementação, e sim facilidades através de seletores e propriedades. Bordas arredondadas, text-shadow, e talvez a maior delas no meu ponto de vista, tipografia.

No próximo post, falarei sobre outras tecnologias que estão despontando com força sobre web semântica e SEO: RDFa e Microformats.

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