domingo, 22 de fevereiro de 2009

Editores e mais editores - além do highlighting

Fala, pessoal.

Vira e mexe vejo disucussões sobre os editores e IDEs preferidos do pessoal. Muitos são incompreendidos, muitos são desconhecidos...

Bom aqui vão meus pitacos e dicas do que vale a pena dar uma olhada.

Começando pelos pesos-leve, os que vale a pena citar são:
Notepad++ (para windows, pode ser emulado via wine no Linux)
Facilidade para mudar o encoding do arquivo, suporte a várias linguagens, split (divisão) da tela, comparação de arquivos.

Kate (para KDE)
Suporte a muitas linguagens (muitas mesmo).

Bluefish
Vários recursos built-in (como por exemplo montar elementos HTML - tabelas e selectbox - em PHP baseado numa query, a partir de um click).

Agora os pesos-médio, mas graficamente espartanos... estou falando do VIM (gVIM) e do Emacs.

Ambos contam com muitos recursos, modos de edição diferentes, e permitem um tipo de integração com outros aplicativos e recursos tão grande que podem chegar a assustar à primeira vista - na verdade à primeira vista você não lhes dá um tostão, mas depois de usar por algum tempo você vê a genialidade e o poder trás dos mesmos.

E por fim, os editores parrudões.
Eclipse
Criado em Java, e visando a possibilidade de extensão ad infinitum, este é um dos editores mais usados hoje me dia. Atende a praticamente qualquer finalidade, e tem recursos excelentes - geralmente providos nas suas extensões específicas - como mapeamento de objetos, dicionário de função e previews em tempo real (compila e executa, ou conecta e executa...). O ponto fraco é o peso do mesmo, que facilmente enche 1 GB com seus recursos.

Quanta Plus
Suíte genial feita pra KDE. Em primeiro lugar é leve. Muito leve. E isso se deve por ele ser uma plataforma onde podem se agragar vários plugins (parecido com o Eclipse). Mas os plugins são componentes e aplicações do próprio KDE, e essa é a chave para a sua leveza. Em segundo lugar, ele tem recursos de editor para bater de frente com o Eclipse (ou quase, mas a diferença peso x funcionalidade compensa).

Não falarei sobre IDEs específicas como JavaBeans justamente por serem específicas demais.

Bom, é isso. Experimentem e opinem. Té mais.
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terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Monitor novo, vida nova

Fala pessoal.

Sei que prometi um novo formato e tals, mas o fato é que fiquei praticamente um mês sem meu PC. O monitor LG 500, um CRT de 15 polegadas velho de guerra, enfim bateu as botas.

Comprei nada mais nada menos que um Samsung 2232BW Plus para substituí-lo. Sim, um LCD TFT de 22 polegadas. Ignorância desmedida à parte, o fato é que foi a melhor relação custo/benefício que encontrei.

Nada difícil de configurar. Resolução máxima de 1680x1050, a 60Hz.

No Windows XP ele foi que foi... velho procedimento, colocar CD, instalar drivers e depois gozar da resolução máxima - aliás minha esposa joga Spore na resolução máxima, sem dar lag nem nada.

No Ubuntu, foi necessário um pouquinho de trabalho para configurar o xorg.conf, mas nada de outro planeta - mesmo assim acho válido falar sobre como foi, pois vai que tem alguém na mesma situação...

Assim que coloquei ele aqui, liguei primeiramente no Ubuntu, usando o cabo analógico (ele vem com um cabo analógico-RGB e um DVI-D).

Iniciou normalmente com resolução 1024x768. Tenho uma placa Nvidia GeForce XFX 6200, AGP, devidamente configurada e usando os drivers fornecidos pelos repositórios do Ubuntu (Ubuntu 7.10).

Enfim, a primeira coisa foi configurar o xorg.conf. Criei um backup do mesmo - isso é um passo mandatório, porque vai que dá algum problema você tem como voltar a uma configuração válida - e depois fiz a seguinte alteração (seções Monitor e Screen).


Section "Monitor"
Identifier "SyncMaster"
Vendorname "Samsung"
Modelname "2232BW"
Horizsync 31-81
Vertrefresh 56.0 - 75.0
modeline "1680x1050@56" 140.76 1680 1712 2240 2272 1050 1071 1081 1103 -hsync +vsync
Gamma 1.0
#Option "DPMS"
EndSection

Section "Screen"
Identifier "Default Screen"
Device "nVidia Corporation NV44A [GeForce 6200]"
Monitor "SyncMaster"
Defaultdepth 24
SubSection "Display"
Depth 24
Virtual 1680 1050
Modes "1680x1050@56" # "1024x768" "800x600" "720x400" "640x480"
EndSubSection
EndSection


Depois disso limpei as configurações que o GNOME salva nas seções - se você não fizer isso, ele vai reiniciar com a última resolução válida usada, que seria 1024x768 no meu caso.

Para fazer isso, basta editar o arquivo /home/yourUser/.gconf/desktop/gnome/screen/default/0/%gconf.xml

Crie, um backup por precaução. E edite como a seguir:

<?xml version="1.0"?>
<gconf>
<entry name="rate" mtime="1214273641" type="int" value="56">
</entry>
<entry name="resolution" mtime="1204383760" type="string">
<stringvalue>1680x1050</stringvalue>
</entry>
</gconf>


Pronto. Configurações feitas. Reiniciei. A resolução não foi aceita bem logo de primeira. Deu uma mensagem no próprio monitor. Apertei o botão de auto ajuste e pronto, me livrei da mensagem de erro, mas...

A resolução estava como 1680x1050, como previsto. o que é bem legal. Só que a tela estava deslocada para a direita e ficou uma faixa preta gigantesca na esquerda - tentei fazer um ajuste com o alinhamento de tela e tals, auto-ajuste, mas nada funcionou. Larguei mão e liguei fui instalar no Windows.

Tentei mais tarde, mas continuou com a faixa preta até que resolvi trocar o cabo RGB pelo DVI. Foi batata. Alinhou sozinho.

É interessante notar que esse monitor foi feito para trabalhar nativamente com a entrada DVI e operar a 1680x1050@60. Qualquer parâmetro que fuja disso, requer algum layer de adaptação. E quanto menos disso tivermos, melhor porque a chance de acopntecer alguma incompatibilidade ou erro é reduzida.

Por último quero falar sobre um monitor desses ser uma escolha razoável para compra. Como disse acima, sua resolução é 1680x1050. O Full HD que se fala hoje em dia é, grosseiramente falando, uma referência à resolução com 1080 linhas e scan progressivo - 1080p.

Em termos de resolução, estou apenas a 30 linhas disso. Os monitores que apresentam essa resolução são os de 24 polegadas e o mais barato deles é pelo menos mil reais mais caro.

O progressive scan faz diferença para gamers, o que não é meu caso. Assim, essa escolha se mostrou a mais vantajosa dentre as que eu poderia fazer.

See yo.
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